sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Ponto de Equilíbrio da Flexografia

A indústria de flexografia rapidamente nos últimos anos vem apresentando novos desafios aos fabricantes de anilox. A mudança de revestimento de cromo para cerâmica é atribuida a alta demanda por resitencia ao desgaste em relação a faca ou lamina raspadora.
  
Quando o "Computer-to-plate" tornou possível a cópia digital de clichês, também permitiu que cada vez mais lineaturas e tipos de pontos fossem possíveis. Os pontos no clichê consequentemente ficaram mais pequenos e o anilox precisou correr atrás para ser compatível com essa tecnologia.
Enquanto no desenvolvimentos passados ​​sempre foram marcadas por lutar por novas inovações para aumentar a performance desenvolvimentos hoje isso é diferente e tem tomado outro rumo. Produtividade e redução de custos são as "palavras mágicas" dos últimos anos. Desde convertedores são hoje expostos a uma concorrência intensa e  conceitos como "velocidade de impressão superior", "redução do tempo de troca" ou "baixar os custos de aquisição” desempenham um papel cada vez maior.
Gravação Universal
Ao equipar uma impressora nova de 8 cores com um novo inventário de anilox, sabemos que sáo necessários muito mais que apenas um para cada grupo impressor. A escolha precisa ser prudente e focada, senão serão comprados anilox desnecessário, caros e que ficarão guardados no estoque. Dinheiro imobilizado no jargão financeiro.
  
Hoje a faixa de trabalho para cromias, por exemplo que as empresas estáo comprando estão na faixa de 340 a 450 LPC (linhas de pontos por centímetro) para o segmento de embalagens flexíveis e 400 a 500 para banda estreita (rótulos). Embora muitos apostem que haverá necessidade de  lineaturas maiores é possível entender que a flexo já está próxima do seu “breaking even point“, quer dizer, a flexografia busca o mercado de atuação da rotogravura. Isso quer dizer que não serão necessárias lineaturas de impressão maiores que 70 LPC no clichê. Isso porque com essa lineatura o ponto no impresso já não é visto a olho nú. Então a pergunta que se tem que fazer é a seguinte: “Qual configuração de anilox (LPC/BCM) precisamos para alcançar a excelencia no resultado da embalagem impressa?”
Embora com toda a tecnologia de anilox, impressoras gearless, tintas, dupla-face e gravação de clichês permita chegar a 80 LPC no clichê, acredito que o bom senso fará com que as empresas se decidam por 70 LPC. Isso porque o resultado visual em 80 ou 70 LPC serão muitíssimos próximos e tem-se que pensar na produtividade já que quanto maior a lineatura do clichê, maior também as chances de problemas durante a produção, especialmente longas tiragens. Isso para banda larga ou embalagens flexíveis. Para a banda estreita é possível que algumas empresas tentem manter na casa de 80 LPC.

  
Os clássicos anilox de 80 ou 100 LPC e BCMs na casa dos 12 a 15 são hoje cada vez menos significativos. Anteriormente esses rolos foram necessários para um alto grau de cobertura de cor para os chapados e traços grossos e especialmente para a tinta branca. Então ainda é comum se separar os chapados com grande carga de traços finos, retículas e código de barras, por exemplo.
  
Mas hoje, as empresas que ainda compram anilox com as configurações mencionadas acima, ainda não descobriram que o mundo andou e o anilox também. Textos finos e elementos mais refinados já podem ser colocados no mesmo clchê porque anilox de 140 e 160 ou até mesmo 200 LPC conseguem fazer a vez dos antigos 80 a 100 LPC. Isso quer dizer que hoje é possível gravar altos volumes em BCM e com lineatura muito maiores que no passado. Acredito que você entendeu as vantagens disso.
A ssim, fica claro que a tendencia de ter um grande inventário de anilox para múltiplos usos está chegando ao fim. Será possível, então que estamos nos aproximando do dia em que não precisaremos mais ficar trocando de anilox a todo momento em função dos próximos trabalhos que entram em máquina ou anilox universal? Bem, é possível.