quarta-feira, 21 de setembro de 2011

História da flexografia e do Anilox

História da flexografia e do Anilox
           
A palavra "Flexografia" é derivada da palavra "flexível" e "Grafia" e significa "impressão flexível" é aplicável devido ao clichê flexo sempre ter sido de borracha ou fotopolímero ao longo da evolução do processo, que são materiais flexíveis. Mas também pode-se referir à características dos materias que são impressos hoje em dia como plásticos, papel e alumínio em bobinas onde a flexo domina o mercado mundial.

A flexografia encontra aplicações também em placas de papelão ondulado e que serão transfomadas em caixas impressas. Máquinas flexográficas são equipadas com um cilindro porta-clichês para colar o clichê e com um sistema de entintamento que permite a produção de impressão de forma contínua. A impressão é obtida utilizando um clichê em alto relevo.


História Interessante

A Impressão utilizando anilina (agentes de tingimento que são solúveis em álcool) remonta ao início do século 18. No entanto relatórios precisos e cronológicos estão faltando. Em 1853, os avanços da empresa A. Kingsley desenvolveu a técnica pela qual a impressão é obtida utilizando uma placa flexível.

O método de Impressão Anilina é desenvolvida na Inglaterra pela casa "B. Baron e Filhos", em 1890. O desenvolvimento ocorreu em Liverpool da Inglaterra em 1905. Em 7 de novembro de 1908, CA Holweg, um engenheiro mecânico, patenteou novas aplicações da impressora e melhorias das tintas de anilina.
O engenheiro Holweg em colaboração com Windmöller e Holscher fabricaram as máquinas impressoras tipo stack. Até 1935 a máquina de impressão anilina foi fabricada e equipada com um rolo de alimentação de tinta, um cilindro porta-clichê com rolamentos e um cilindro de pressão ou contra-pressão. Este arranjo de impressão aplicava pressão sutil (denominado "impressão beijo" no Inglês “kiss printing”), através do clichê para efeito de impressão. Depois nos Estados Unidos em 1939, Douglas Tuttle fabricou e aplicou a tinta do cilindro de entintamento e o chamou de "Anilox".


No congresso internacional que teve lugar nos Estados Unidos em 1952, o nome "FLEXOGRAFIA" foi proposto por Franklin Moss da Moss Corporation. Outros nomes também foram considerados para a aceitação internacional na Europa, Ásia e América. Finalmente o nome de "Flexografia" prevaleceu e foi aprovado.

Características do método

A flexografia é considerado um método de impressão rentável e produtivo. No entanto, hoje ela é comparável com outros métodos de impressão de qualidade, como offset e rotogravura. Já é comum impressão de rótulos com 70 ou mesmo com 80 linhas/cm. Isso dá uma enorme definição da imagem. Mas não é só em rótulos. Na impressão de embalagens flexíveis em geral também se observa trabalhos com 60 linhas/cm.

A Flexografia é capaz de imprimir em velocideades de 400 à 800 m/minuto em aplicações de embalagens flexíveis e com tiragens na casa de um a dois milhões de cópias com
qualidade. O mercado flexo se subdivide basicamente em três segmentos:
a) Banda estreita cuja aplicação é para rótulos e etiquetas;
b) Banda larga e média para embalagens flexíveis em geral e,
c) Corrugados para papelão ondulado.

Dentro desses segmentos há uma ampla variedade de produtos produzidos.

Com o advento da computação gráfica, anilox gravados à laser em cerâmica, clichês de fotopolímeros gravados à laser e impressoras gearless (sem engrenagens) elevou a flexografia a uma categoria apenas sonhada até então.

A Flexografia imprime facilmente o trabalho sobre o substrato em que transfere a tinta para o clichê e, em seguida, sobre a superfície do substrato de impressão.

Flexografia Sistema de impressão

O trabalho que está impresso no substrato é criado através das partes elevadas do clichê quando a tinta é transferida para as áreas salientes. A tinta é transferida para a placa através do cilindro anilox, cuja superfície é coberta por pequenas cavidades (células). O cilindro anilox é equipado com uma lâmina que limpa a sua superfície de qualquer excesso de tinta. A tinta restante enche as células que o clichê recebeu.

Durante este processo o clichê coberto de tinta transfere para o substrato quando pressionada. A fôrma de impressão dos trabalhos ocorre no substrato. A relação da varredura sobre o Clichê e as gravuras do anilox apresentar uma grande variação que pode atingir a relação 1/6 ou até mais. Isso quer dizer que, para que a menor parte da varredura do assunto para chegar tinta suficiente, é preciso uma quantidade de tinta de 6 ou mais células do cilindro de entintagem anilox. Isso é para que o Fed está sendo tinta em quantidade (volume) suficiente para o Clichê de trabalho, tendo em conta a velocidade de funcionamento da impressora.

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